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#diariodeleitura – as mil e uma noites

Lembram daquela lista de livros desse post aqui?! Então, seguindo ela, eis que chegamos As Mil e Uma Noites. Definitivamente o melhor livro lido em 2019. Sim, eu sei que o ano tá só no comecinho e que vão ter mil resenhas mais por aqui, mas, vai por mim, esse livro é fantástico.

Primeiro que ele tem aquela mágica no ar, sabe como?! Pode ser algo pessoal mas acho a Arabia e a Índia lugares mágicos, bom, pelo menos nas minhas histórias, parece lúdico, meio impossível, com gênios, lampadas mágicas, brigas com espadas, tecidos suntuosos, brisas suaves, histórias encantadoras e impossíveis e desejos, muitos desejos. Tem como não amar uma história assim?!

As mil e uma noites começa com a história de dois irmãos, ambos sultões que são traídos por suas esposas. Depois de fazer justiça com a próprias mãos, um dos sultões decide passar apenas uma noite com cada mulher, e em seguida mata-las para que não volte a sofrer novamente. Assim, inicia-se uma matança que atinge todas as moças do reino, onde noite após noite o Grão Vizir se vê obrigado a tirar a vida de mais uma jovem.

Até que uma de suas filhas, Sherazade, resolve pedir ao pai que permita que ela seja a próxima escolhida do sultão. Com muito, mas muito contragosto ele vê a filha ir aos aposentos reais para passar a noite. Mas com muito jeito, Sherazade pede que deixe sua irmã passar a noite com eles, já que esta seria a última de sua vida. E seguindo com o plano, a irmã dela, a acorda antes do amanhecer pedindo que lhe contasse uma de suas muitas histórias.

Sherazade que é bem espertinha, e já tinha tudo planejado. Começou uma história empolgante pro sultão e para sua irmã, parando exatamente na melhor parte, afirmando que terminaria na noite seguinte. E assim ela segue viva por inúmeros dias, e é com essas histórias também que nós nos perdemos e viajamos ao longe com eles.

Vale lembrar que As mil e uma noites, é na verdade uma coletânea de contos e historias. Não existe um único autor, ao longo dos tempos, acredita-se que desde o século 3, elas foram se tornando um volume único, sempre com Sherazade e Sheriar como a linha que ligava uma história a outra. A versão mais conhecida, pelo menos para nós é a do francês Antoine Galland. A Super tem uma matéria bem legal sobre isso aqui, já vale para saber mais e arrasar no clube do livro, haha

Dos meus contos favoritos eu fico com os do Simbad, principalmente o dos elefantes ♥ meu favorito, os dos irmãos separados e também o da princesinha da China.  Apesar de serem histórias cercadas de criaturas fantásticas, são histórias bem profundas e que trazem bastante aprendizado, sabe como?! É história “boba”para adulto ler e refletir, e vale super a pena dar uma chance para ele viu?! Aproveita esse tempinho de Outono que começou hoje, faz um chá, um café e embarque junto com Sherazade, para uma aventura em as mil e uma noites.

Tags : #arábia#asmileumanoiotes#diariodeleitura#shariar#sherazadebooksliteraturalivros
thuanynascimento

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