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My mind & Me – Tudo o que achamos sobre o doc da Selena Gomez

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Na sexta feira foi ao ar o tão aguardado documentário da Selena Gomez – My mind & Me, e posso dizer que ele não foi nada do que imaginamos, mas muito mais profundo do que poderíamos esperar.

O burburinho inicial de que a Selena falaria sobre temas e pontos profundos da vida, criou uma expectativa de que ela falaria principalmente sobre o antigo relacionamento com o Justin Bieber. No entanto, as vezes em que esse tópico é citado é de uma forma tão sútil que um desatento expectador deixaria passar fácil, fácil essa informação. E o que realmente é ponto chave do documentário é Selena e sua saúde mental.

“Meus pensamentos tomam conta da minha mente muitas vezes. Dói quando penso no meu passado. Eu quero saber como respirar novamente. Eu amo a mim mesmo? Como eu aprendo a respirar minha própria respiração?”

A citação acima é uma das muitas feitas por Selena, hora tirada do seu diário, hoje falada diretamente a câmera.

Vale dizer que a ideia inicial era fazer um documentário sobre a Revival Tour que mostraria uma Selena mais madura, mulher, longe da imagem de estrela da Disney que ela tinha antes. No entanto, a tour precisou ser interrompida quando ela tem um ataque de pânico e precisou passar por uma internação.

“Deixe-me fazer uma promessa. Eu só vou te contar meus segredos mais sombrios. Tenho que parar de viver assim… Tudo o que eu sempre desejei, eu tive tudo, mas isso me matou”

O documentário traz de uma forma muito respeitosa toda a luta que a Selena teve ao descobrir a bipolaridade, e como ela aprendeu a lidar com esse diagnóstico, além de mostrar um resgate a ela mesma quando ela visita a cidade que viveu quando criança, passando por sua antiga escola, sua casa e também uma visita a uma antiga vizinha.

Mas, para mim um dos pontos altos foi a conversa que a Selena tem com algumas meninas quando ela faz uma viagem ao Quênia, onde falam sobre relacionamentos, expectativa e futuro. Uma verdadeira aula sobre diferentes visões e escolhas da vida.

Segundo o New York Times assistir o documentário é como escutar uma sessão de terapia de 95 minutos com a artista, de tão sincero e revelador.

Eu acrescentaria mais, e me atrevo a dizer que o documentário deveria ser assistido e discutido por tantos jovens quanto possível. Afinal, saúde mental importa, principalmente quando se é jovem e tem o mundo todo acontecendo em um único dia.

“Descobri que o relacionamento com o transtorno bipolar e comigo mesma sempre existirá. Farei amizade com ele. Continuarei lutando, mas estou feliz. Estou em paz. Estou brava. Estou triste. Estou segura. Estou cheia de dúvidas. Sou um trabalho em andamento. Sou o bastante. Sou Selena”

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