#diariodeleitura – Memórias Póstumas de Brás Cubas

Se tratando de Machado de Assis, devo dizer que é imensamente difícil falar das obras dele. Primeiro pela genialidade dele, e segundo pelas complexidades de suas obras. É verdade que Machado deixa como legado uma marca difícil, na verdade impossível de ser alcançada por quem tente entrar no mundo da literatura. Mas venho humildemente falar da obra dele que escolhi pra ler esse mês na página da @belabiblioteca – Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas conta a história do simpático e diria até engraçadinho narrador. O livro começa pela sua morte, e depois vamos conhecendo capitulo a capitulo a vida do solteirão Brás, com suas aventuras e também desventuras. É através da narrativa do próprio, que conhecemos seus amores, suas dores, e inclusive suas travessuras.

Imaginem o Rio de Janeiro, de 1800, entre os períodos de independência do Brasil, é exatamente esse o cenário da história. Portanto espere inúmeras referências tanto ao império quanto ao cenário politico da época.

Brás Cubas não é uma história pesada, imagine-se contando a história da sua vida de uma forma leve, é mais ou menos isso. E provavelmente você vai torcer muito para que Brás seja completo e feliz ao longo de toda a narrativa.

Qualquer que seja a parte da história que eu pudesse citar estaria dando spoiler com certeza! Mas pense assim, é a história de um solteirão, que tenta se encontrar na vida e na sociedade em 1800, com politica e amores proibidos na narrativa.

Como todo bom livro de Machado, a história vem cheia de citações e referências a peças de teatro, ao latim e até mesmo a Bíblia. Mas para quem já está habituado a ler as obras dele, não tem nada de dificil como muita gente fala por ai!

E para quem esta com receio de entender devido a linguagem, devo disser que sim, é completamente diferente da nossa linguagem habitual, mas dá para entender a história tranquilamente. E para quem ficou curioso, vou deixar o filme aqui, vale ressaltar que ele omite alguns personagens bem importantes, e também deixa de lado algumas partes bem bacanas da história, mas é um bom ponto de vista do filme.

Só queria dizer ao diretor, que não foi assim que imaginei nem a Virgília, e nem a casa do Lobo Neves. E ah, ler o livro, vai fazer a história do filme fazer muito mais sentido.

Coloquem na lista de leitura, porque é um livro ótimo, e boa leitura! E acompanhem lá no perfil da @belabiblioteca mais sobre os títulos que serão lidos agora em Outubro!